Norma epi relativa a luvas
Nesta secção, explicamos-lhe as normas existentes para o ajudar a encontrar a luva mais adequada às suas necessidades.
Logotípos
EN420:2003+A1:2009
EN374-1-2-3:2003
EN381-7:1999
EN388:2003
EN407:2004
EN421:2010
EN511:2006
EN659:2003+A1:2009
- EN12477:2001+A1:2005 - Tipo A - Tipo B
EN16350:2014
Introdução ao novo regulamento
Recentemente, foi promulgado o Regulamento (UE) n.o 2016/425, aprovado pelo Parlamento Europeu, que substituirá a Diretiva 89/686/CEE e que continuará a ter como objetivo principal garantir a segurança e a saúde dos utilizadores de equipamentos de proteção individual.
Principais alterações:
1. Âmbito de aplicação.
2. Classificação dos riscos.
3. Requisitos básicos de saúde e segurança (mínimos).
4. Procedimento de avaliação da conformidade.
5. Requisitos documentais.
Entrada em vigor do Regulamento (UE) n.o 2016/425
• Entrou em vigor em 17 de abril de 2016, com exceção dos artigos relativos aos Organismos Notificados, ao Comité e às Sanções.
• Até 21/04/2018, apenas poderão ser comercializados EPI nos termos da Diretiva 89/686/CEE
• O Regulamento é aplicável a partir de 21/04/20188.
• Os EPI que cumpram a Diretiva 89/686/CEE e tiverem sido colocados no mercado antes de 21/04/2019 serão aceites.
• Os certificados CE de tipo que não estejam caducados serão válidos até 21/04/2023.
Categorias de riscos dos epi (de acordo com o novo regulamento 2016/425)
CAT I
Inclui os seguintes riscos mínimos: lesões mecânicas superficiais, contacto com produtos de limpeza de baixa agressividade ou contacto prolongado com a água, contacto com superfícies quentes de temperatura não superior a 50 oC, lesões oculares devido à exposição solar, condições atmosféricas não extremas.
CAT II
Inclui riscos diferentes dos riscos descritos nas categorias I e III.
CAT III
Inclui exclusivamente os riscos que podem ter consequências muito graves, como a morte ou danos irreversíveis para a saúde, relacionados com: substâncias e misturas perigosas para a saúde, atmosferas com falta de oxigénio, agentes biológicos nocivos, radiações ionizantes, ambientes quentes cujos efeitos sejam comparáveis aos de uma temperatura do ar igual ou superior a 100 oC, ambientes frios cujos efeitos sejam comparáveis aos de uma temperatura do ar igual ou inferior a -50 oC, queda de altura, choque elétrico e trabalhos sob tensão, afogamento, cortes por motosserras manuais, jatos de alta pressão, ferimentos por bala ou arma branca, ruídos prejudiciais.
EN 420:2003+A1:2009 Norma geral relativa às luvas
A norma UNE-EN 420 é uma norma de referência que deve ser utilizada em conjunto com as normas específicas relativas ou aplicáveis às luvas de proteção. Esta norma define os requisitos em matéria de ergonomia, composição, grande visibilidade, segurança, limpeza, conforto e eficácia, marcação e informação aplicáveis a todas as luvas de proteção, com exceção das luvas destinadas a trabalhos elétricos e cirúrgicos.
- Desenho e fabrico da luva (tamanhos, destreza, etc.)
- Resistência à penetração da água - opcional
- Segurança das luvas de proteção
- O pH deve estar compreendido entre 3,5 e 9,5
- A concentração de crómio não deve exceder 3 ppm
- Teor em proteínas livres
- Propriedades eletrostáticas - opcional
EN388:2003 – Riscos mecânicos
Esta norma aplica-se a todos os tipos de luvas de proteção destinadas a proteção contra riscos mecânicos e físicos provocados por abrasão, corte por lâmina, perfuração, rasgo e corte por impacto (não se aplica às luvas antivibração).
Abrasão
Amostras circulares do material de ensaio são submetidas a abrasão sobre uma carga conhecida, com um movimento plano cíclico, resultante de dois movimentos em ângulo reto. A resistência à abrasão é medida pelo número de ciclos necessários para realizar uma perfuração. Se a luva for composta por diversas camadas, o ensaio deverá ser realizado sobre cada camada, sendo a classificação atribuída como a soma dos ciclos necessários para perfurar cada uma das camadas.
O papel abrasivo Oakey Glass Quality Cabinet Paper Grade F2- GRIT 100 utilizado até agora já não está disponível.
Atualmente, utilizamos o papel abrasivo KINGSPOR PL31B – GRIT 180, que é o recomendado pelo comité técnico CEN/TC248 WG8 e pelo grupo vertical de Organismos Notificados de Equipamentos de Proteção Individual.
Ver a diferença:
Oakey Glass – GRIT 100 Kingspor PL31B – GRIT 180



Este novo papel abrasivo é mais agressivo e, em determinados materiais, o comportamento face à abrasão é um pouco inferior relativamente ao obtido com o material anterior.
Corte
As amostras de ensaio e controlo, acondicionadas e dispostas de acordo com a norma, são submetidas à ação da lâmina circular, também normalizada, dotada de movimento alternativo, na sequência estabelecida para a realização do ensaio, até que seja produzido o corte. A massa aplicada à lâmina proporciona uma força de 5 N. A sequência de ensaio realiza-se cinco vezes, obtendo-se o índice de resistência ao corte por lâmina; a classificação é atribuída de acordo com o valor mínimo obtido, pelo menos, nos 10 índices que constituirão o relatório dos ensaios.
O método de ensaio em vigor não é fiável para materiais resistentes aos cortes que tenham um efeito de embotamento do fio de corte das lâminas.


Rasgo
Define-se como a força necessária para rasgar uma amostra de ensaio que tenha sido cortada previamente de acordo com as indicações da norma EN 388.
Os ensaios serão realizados com amostras constituídas por uma de cada quatro luvas distintas da mesma série. No caso de amostras compostas por várias camadas, o ensaio será realizado separadamente em cada camada e a classificação basear-se-á no maior valor obtido.
A resistência ao rasgo de cada amostra será o maior pico registado e a classificação é atribuída tendo em conta o menor dos quatro valores.

Perfuração
A amostra cortada e acondicionada de acordo com a norma EN 388 é montada sobre um dispositivo de suporte centrado no eixo de uma máquina de compressão de baixa inércia, capaz de aplicar e medir forças entre 0 e 500 N. Centrado sobre o eixo da máquina, é colocado um punção normalizado que se move na direção da amostra de ensaio a uma velocidade de 100 mm/min até atingir um afastamento da mesma de 50 mm. Será registado o maior valor da força aplicada até que se produza a perfuração.
A classificação será atribuída de acordo com o menor valor registado com quatro amostras cortadas da mesma série.

Novos níveis de acordo com a norma prEN 388:2016
A nova norma EN 388 incorpora dois novos ensaios para obter a resistência de corte descrevemos a seguir:
Corte vertical

Para materiais com elevada resistência ao corte que tenha um efeito de embotamento da lâmina, se, após a primeira sequência do número de ciclos numa das amostras ensaiadas, Cn+1 for maior do que trêsvezes ( três vezes) Cn, executa-se o método de ensaio de resistência ao corte de acordo com a norma EN 13997.
EN ISO 13997 | Nível A | Nível B | Nível C | Nível D | Nível E | Nível F |
---|---|---|---|---|---|---|
Resistência ao corte (N) | 2 | 5 | 10 | 15 | 22 | 30 |
Contra impacto
De acordo com a norma EN 13594:2015, com uma energia de impacto de 5J. O pico médio da força transmitida não deve exceder 4 kN para um resultado individual e a média da força transmitida será igual ou inferior a 7 kN. Além disso, nenhuma zona da luva deve apresentar fraturas ou quebras suscetíveis de produzir bordos cortantes e a parte da pele de camurça situada entre a amostra e a bigorna não deve apresentar rasgos nem perfurações.
Requisitos da nova marcação

Nível de desempenho | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 |
---|---|---|---|---|---|
a) Resistência à abrasão (ciclos) | 100 | 500 | 2000 | 8000 | - |
b) Resistência ao corte por lâmina (índice) | 1.2 | 2.5 | 5.0 | 10.0 | 20.0 |
c) Resistência ao rasgo (Newtons) | 10 | 25 | 50 | 75 | - |
d) Resistência a punções (Newtons) | 20 | 60 | 100 | 150 | - |
Níveis de rendimento | A | B | C | D | E | F |
---|---|---|---|---|---|---|
e) Resistência ao corte vertical | 2 | 5 | 10 | 15 | 22 | 30 |
f) Proteção contra impactos | SUPERADO OU FALHADO |
- Nota: Superado ou falhado
- 0 indica – que a luva está abaixo do nível de desempenho mínimo para o risco individual indicado.
- X Indica - que a luva não foi submetida ao ensaio ou que o método de ensaio parece não ser o adequado para o desenho ou o material da luva.
EN 374:2003 Riscos químicos
A norma EN 374 estabelece os requisitos aplicáveis às luvas destinadas à proteção do utilizador contra os produtos químicos e os microrganismos. Existem dois tipos de ensaios, como a penetração e a permeabilidade, que descrevemos a seguir.
Penetração:
As luvas não devem apresentar fugas durante os ensaios. As luvas de um lote simples devem ser selecionadas e inspecionadas de acordo com a norma ISO 2859. Os níveis de inspeção e de qualidade aceitável (NQA) devem corresponder aos dados do quadro:
Nível de peso | Nível de qualidade aceitável | Níveis de inspeção |
---|---|---|
Nivel 3 | 0,65 | G1 |
Nivel 2 | 1,5 | G1 |
Nivel 1 | 4 | S4 |
O primeiro ensaio a realizar consiste em comprovar a fuga de ar. Para o efeito, é submergida uma luva em água e o seu interior é submetido a uma determinada pressão de ar. A existência de fugas é detetada pelo aparecimento de uma corrente de borbulhas de ar na superfície da luva.
Permeabilidade:
A resistência do material de uma luva de proteção à permeabilidade a um produto químico sólido ou líquido é determinada medindo o tempo de passagem do produto químico através do material da luva.
Tempo de penetração médio | Índice de proteção |
---|---|
> 10 minutos | Classe 1 |
> 30 minutos | Classe 2 |
> 60 minutos | Classe 3 |
> 120 minutos | Classe 4 |
> 240 minutos | Classe 5 |
> 360 minutos | Classe 6 |
Alterações de acordo com a norma prEN 374-1:2016
- Uma das principais novidades introduzidas por este projeto de norma é a introdução de requisitos para avaliar a degradação da luva em contacto com compostos químicos.
- Resistência a, pelo menos, 6 compostos químicos.
- Resistência a, pelo menos, 3 compostos químicos.
- Resistência a, pelo menos, 1 composto químico.
- Deixa de existir a obrigação de ensaiar e comunicar os requisitos de resistência mecânica.
- O pictograma utilizado para todos os tipos de luvas é uniformizado, deixando de existir o pictograma estabelecido para «baixa proteção química».
- O parâmetro NQA estava relacionado com a idoneidade da luva, no que respeita à sua utilização contra microrganismos. Ao ser excluído da norma prEN 374-1-2016, é eliminada a obrigação de comunicar este parâmetro.
Lista de substâncias químicas de ensaio
LETRA CÓDIGO | Substância química | Número CAS | CLASSE |
---|---|---|---|
A | Metanol | 67-56-1 | Álcool primário |
B | Acetona | 67-64-1 | Cetona |
C | Acetonitrilo | 75-05-8 | Composto de nitrilo |
D | Diclorometano | 75-09-2 | Hidrocarboneto clorado |
E | Dissulfureto de carbono | 75-15-0 | Composto orgânico sulfuroso |
F | Tolueno | 108-88-33 | Hidrocarboneto aromático |
G | Dietilamina | 109-89-7 | Amina |
H | Tetrahidrofurano | 109-99-9 | Éter heterocíclico |
I | Acetato de etilo | 141-78-6 | Éster |
J | N-Heptano | 142-82-5 | Hidrocarboneto saturado |
K | Hidróxido de sódio 40 % | 1310-73-2 | Base inorgânica |
L | Ácido sulfúrico a 96 % | 7664-93-9 | Ácido mineral inorgânico, oxidante |
M (nuevos) | Ácido nítrico 65 % | 7697-37-2 | Ácido mineral inorgânico, oxidante |
N (nuevos) | Ácido acético 99 % | 64-19-7 | Ácido orgânico |
O (nuevos) | Hidróxido de amónio 25 % | 1332-21-6 | Base orgânica |
P (nuevos) | Peróxido de hidrogénio 30 % | 7722-84-1 | Peróxido |
Q (nuevos) | Ácido fluorídrico 40 % | 7664-39-3 | Ácido inorgânico mineral |
R (nuevos) | Formaldeído 37 % | 50-00-0 | Aldeído |
De acordo com a norma prEN 374-5:2016
- A norma prEN 374-5:2016 será uma nova norma integralmente dedicada à proteção contra os microrganismos.
- As luvas que ofereçam proteção também contra vírus deverão refletir essa característica na marcação mediante a utilização da palavra «VÍRUS» sob o pictograma correspondente.
- Se o ensaio de proteção contra vírus não tiver sido efetuado, deve aditar-se a advertência «não ensaiado para vírus».
EN 407:2004 Riscos térmicos
Esta norma especifica os métodos de ensaio, os requisitos gerais, os níveis de prestação de proteção química e a marcação aplicáveis às luvas de proteção contra o calor e o fogo. É obrigatória para todas as luvas de proteção contra o calor e/ou o fogo, calor de contacto, calor por convexão, calor radiante, pequenos salpicos ou grandes salpicos de metal fundido.
Comportamento ao fogo:
O material deverá cumprir os requisitos indicados no quadro. Além disso, não deve gotejar em caso de fusão. As costuras não devem abrir-se após um período de ignição de 15 segundos
Nível de desempenho | Período de pós-ignição | Período de pós-incandescência |
---|---|---|
1 | ≤ 20 | Sem requisito |
2 | ≤ 10 | ≤ 120 |
3 | ≤ 3 | ≤ 25 |
4 | ≤ 2 | ≤ 5 |
Calor por contacto:
O material deve cumprir:
Nível de desempenho | Temperatura de contacto | Tempo(s) limite |
---|---|---|
1 | 100 | ≥ 15 |
2 | 250 | ≥ 15 |
3 | 350 | ≥ 15 |
4 | 500 | ≥ 15 |
Calor por convecção:
O material deve cumprir:
Nível de desempenho | Índice de transferência de calor HTI |
---|---|
1 | ≥ 4 |
2 | ≥ 7 |
3 | ≥ 10 |
4 | ≥ 18 |
Calor radiante:
O material deve cumprir:
Nível de desempenho | Índice de transferência de calor t3 |
---|---|
1 | ≥ 5 |
2 | ≥ 30 |
3 | ≥ 90 |
4 | ≥ 150 |
Pequenos salpicos:
O número de gotas necessário para aumentar a temperatura em 40 oC deverá corresponder aos requisitos do quadro:
Nível de desempenho | Número de gotas |
---|---|
1 | ≥ 5 |
2 | ≥ 15 |
3 | ≥ 25 |
4 | ≥ 35 |
Grandes salpicos:
A película de PVC que simula a pele não apresenta qualquer alisamento nem qualquer outra alteração da superfície rugosa com nenhuma das quantidades de ferro utilizadas.
Nível de desempenho | Ferro fundido (g) |
---|---|
1 | 30 |
2 | 60 |
3 | 120 |
4 | 200 |
EN 381-7:1999 Riscos por motosserra
As luvas das duas mãos devem cumprir os requisitos indicados a seguir:
Ensaio – Nível de desempenho de acordo com a norma EN 388 |
---|
Resistência à abrasão – 2 (apenas na camada exterior da luva) |
Resistência ao corte – 1 |
Resistência ao rasgo – 2 |
Resistência à perfuração – 2 |
A proteção contra o corte por motosserras deve ser avaliada com as seguintes velocidades da corrente:
Classe | m/s |
---|---|
Classe 0 | 16 m/s |
Classe 1 | 20 m/s |
Classe 2 | 24 m/s |
Classe 3 | 28 m/s |
EN 511:2006 Proteção contra o frio
Esta norma define os requisitos e os métodos de ensaio aplicáveis às luvas que protegem contra o frio por convecção ou condução até uma temperatura de -50 oC. Este tipo de luvas deve cumprir, no mínimo, o nível 1 de resistência à abrasão e ao rasgo, de acordo com a norma EN 388.
Frio por convecção
O fator ITR (Isolamento térmico total) corresponde à resistência à perda de calor seco da mão equipada com uma luva, ou seja, a energia consumida para manter a mão a uma temperatura de 30 a 35 oC quando, fora da luva, esta temperatura for, pelo menos, 20 oC inferior.
Nível de desempenho | Isolamento térmico ITR(M2ºC/W) |
---|---|
1 | 0,10 ≤ ITR ≤ 0,15 |
2 | 0,15 ≤ ITR ≤ 0,22 |
3 | 0,22 ≤ ITR ≤ 0,30 |
4 | 0,30 ≤ ITR |
Frio de contacto
A resistência térmica dos materiais deve cumprir:
Nível de desempenho | Resistência térmica (M2ºC/W) |
---|---|
1 | 0,025 ≤ R < 0,050 |
2 | 0,050 ≤ R < 0,100 |
3 | 0,100 ≤ R < 0,150 |
4 | 0,150 ≤ R |
Impermeabilidade à agua
surge água 5 minutos após o início do ensaio. Se este ensaio for cumprido, será nível 1; caso contrário, será nível 0. Não existe outra possibilidade.
EN 659:2003˖A:2009 Proteção para bombeiros
Esta norma define os requisitos mínimos de desempenho e os métodos de ensaio aplicáveis às luvas de proteção para os bombeiros. Aplica-se apenas às luvas dos bombeiros que protegem as mãos durante operações de combate ao fogo, incluindo as operações de busca e salvamento.
A longitude mínima das luvas para bombeiros deve ser:
Tamanho da mão | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |
---|---|---|---|---|---|---|
Longitude mínima da luva (mm) | 260 | 270 | 280 | 290 | 305 | 315 |
As luvas devem ser compatíveis com as mangas do vestuário de proteção.
Abrasão
Deve ser obtida uma classificação mínima de desempenho de nível 2 (500 ciclos)
Corte
Deve ser obtida uma classificação mínima de desempenho de nível 2 (índice 2,5)
Rasgo
Deve ser obtida uma classificação mínima de desempenho de nível 2 (25 N)
Perfuração
deve ser obtida uma classificação mínima de desempenho de nível 2 (60 N)
Comportamento ao fogo
Deve ser obtido um nível de desempenho mínimo de 4 (período de pós-combustão ≤ 2 s e período de pós-incandescência ≤ 5 s. Se o material fundir, não devem formar-se gotas. A costura situada na zona de aplicação da chama não deve abrir-se após um período de exposição de 15 segundos.
Calor por convecção
Para cada material ou conjunto de materiais, deveráobter-se (deverá obter-se) uma classificação mínima de nível de desempenho 3 (HTI ≥ 10).
Calor radiante
Deve obter-se, no mínimo, um tempo T2 de 15 segundos.
Calor de contacto
Com uma temperatura de contacto de 250ºC, calcula-se a média aritmética dos três valores de tempo t1 e aproxima-se ao segundo inteiro mais próximo. Deve obter-se, no mínimo, um tempo T1 de 10 com a classificação mínima de s.
Resistência do material do forro ao calor
O material do forro mais próximo da pele não deve fundir-se nem gotejar.
Destreza
Deve obter-se, no mínimo, um nível de desempenho de 1.
Luvas ensaiadas de acordo com o Regulamento 10/2011 para a alimentação.
Descartáveis
REFERÊNCIAS | Composição | Certificado | Substâncias | Apto para alimentos |
---|---|---|---|---|
520 | Luva descartável de látex natural com pó | 2014TM0171 | A e D1 | Aquosos, alcoólicos e lácteos com pH superior a 4,5 |
530 | Luva descartável de látex natural sem pó | 2014TM0382 | A e D1 | Aquosos, alcoólicos e lácteos com pH superior a 4,5 |
530B | Luva descartável de látex azul sem pó | 2014TM0172 | A e D1 | Aquosos, alcoólicos e lácteos com pH superior a 4,5 |
532B | Luva descartável de látex azul sem pó | 2014TM0173 | A e D1 | Aquosos, alcoólicos e lácteos com pH superior a 4,5 |
540 | Luva descartável de vinilo natural com pó | 2014TM0178 | B e C | Aquosos, alcoólicos até um grau de 20 % |
550 | Luva descartável de vinilo natural sem pó | 2014TM0179 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
560 | Luva descartável de nitrilo azul com pó | 2014TM0180 | C e D2 | Aquosos, alcoólicos com pH superior a 4,5 |
560E | Luva descartável de nitrilo azul económico | 2014TM0383 | C e D2 | Aquosos, alcoólicos com pH superior a 4,5 |
561 | Luva descartável de nitrilo azul com pó | 2014TM0174 | D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos e lácteos com pH superior a 4,5 |
570 | Luva descartável de nitrilo azul sem pó | 2014TM0181 | B, D1 e D2 | Para todos os alimentos |
570E | Luva descartável de nitrilo azul económico | 2014TM0384 | B, D1 e D2 | Para todos os alimentos |
571 | Luva descartável de nitrilo azul sem pó | 2014TM0182 | A, B e D2 | Para todos os alimentos |
572B | Luva descartável de nitrilo sem pó | 2014TM0177 | C e D2 | Aquosos, alcoólicos com pH superior a 4,5 |
580OR | Luva descartável de nitrilo | 2015TM0459 | D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos, lácteos e alimentos gordos com fator de redução (X/3 ou superior) e com pH superior a 4,5 |
580NR | Luva descartável de nitrilo | 2015TM0460 | D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos, lácteos e alimentos gordos com pH superior a 4,5 |
304674 | Luva descartável de nitrilo | |||
PB509 | Luva descartável de látex azul com pó | 2014TM0176 | D1 | Aquosos, alcoólicos e lácteos |
PP2328 | Luva descartável de látex natural com pó | 2014TM0175 | C | Aquosos, alcoólicos com pH superior a 4,5 |
Sem suporte
REFERÊNCIAS | Composição | Certificado | Substâncias | Apto para alimentos |
---|---|---|---|---|
611 B | Luva sem suporte de látex acetinado | 2014TM0324 | B, D1 e E | Aquosos, ácidos, alcoólicos, lácteos e secos |
611 N | Luva sem suporte de látex acetinado | 2014TM0323 | D1 e E | Aquosos, alcoólicos, lácteos e secos |
621B/38 | Luva sem suporte de látex natural | 2014TM0321 | B, D1 e E | Aquosos, ácidos, alcoólicos, lácteos e secos |
621/38 | Luva sem suporte de látex natural | 2014TM0320 | D1 e E | Aquosos, alcoólicos, lácteos e secos |
621 Y | Luva sem suporte de látex natural | 2014TM0322 | B, D1 e E | Aquosos, ácidos, alcoólicos, lácteos e secos |
811 | Luva sem suporte de nitrilo acetinado | 2014TM0328 | B, D1 e D2 | Para todos os alimentos |
811C/38 | Luva sem suporte de nitrilo acetinado | 2014TM0327 | B, D1 e D2 | Para todos os alimentos |
811C/55 | Luva sem suporte de nitrilo acetinado | 2014TM0326 | B, D1 e D2 | Para todos os alimentos |
821 | Luva sem suporte de nitrilo flocado | 2014TM0325 | B, D1 e D2 | Para todos os alimentos |
Resto
REFERÊNCIAS | Composição | Certificado | Substâncias | Apto para alimentos |
---|---|---|---|---|
308 | Manopla de crutes com anéis | 2014TM0526 | E | |
413 POL | Luva de poliamida sem punho | 2014TM0262 | A, B e D2 | Para todos os alimentos |
3935 - 3945 | Luva de neopreno, suporte de espuma de algodão | 2015TM0191 | D1 | Aquosos, alcoólicos e lácteos |
4400 - 4410 | Luva de fibra Dyneema mesclada com fibra de vidro | 2015TM0718 | B e D1 | Para todos os alimentos |
4408 | Luva de fibra Dyneema com revestimento em poliuretano | 2015TM0382 | B e D1 | Para todos os alimentos |
4425 | Luva de fibra Dyneema com revestimento duplo de nitrilo | 2015TM0196 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
4438 | Luva de fibra Dyneema mesclada com fibra de vidro | 2014TM0513 | D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos, lácteos e alimentos gordos com fator de redução (X/3 ou superior) |
4530 – 5735 | NÃO SE ATUALIZA O CERTIFICADO PARA USO ALIMENTAR OK J.P. 06.03.2015 | |||
5000 B | Luva de fibra térmica Thermastat sem costuras | 2014TM0031 | A, B e D2 | Para todos os alimentos |
5010 - 5013 BL | Luva de fibra Dyneema Galga 10 | 2014TM0334 | B, D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos, lácteos e alimentos gordos com fator de redução (X/2 ou superior) |
5010 - 5013 GY | Luva de fibra Dyneema Galga 10 | 2014TM0345 | B, D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos, lácteos e alimentos gordos com fator de redução (X/3 ou superior) |
5115 | Luva de espuma de nitrilo com forro interior de nylon | 2015TM0720 | D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos, lácteos e alimentos gordos com fator de redução (X/2 ou superior) e com pH superior a 4,5 |
5130W - 5130HCW | Luva sem costuras, fibras sintéticas | 2015TM0658 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
5135 | Luva de espuma de nitrilo azul | 2014TM0397 | D1 | Aquosos, alcoólicos, lácteos, com pH superior a 4,5 |
5160 - 5160HC | Luva de nylon sem costuras com revestimento de nitrilo | 2014TM0417 | B, D1 e D2 | Para todos os alimentos |
5160 PPU | 2014TM0579 | B, D1 e D2 | Aquosos, alcoólicos, lácteos e alimentos gordos com fator de redução (X/4 ou superior) | |
5160 W | Luva de nylon sem costuras com revestimento de nitrilo | 2015TM0198 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
5830 | Luva de látex natural sobre suporte de algodão | 2015TM0190 | C | Aquosos e alcoólicos com pH superior a 4,5 |
AC5,440 | Luva de nylon sem costuras com revestimento de nitrilo | 2015TM0719 | D1 e D2 | Para todos os alimentos com pH superior a 4,5 |
DCRNM1 | Luva de fibra Dyneema Galga 10 | 2014TM0514 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
DCRNM7 | Luva de fibra Dyneema Galga 7 | 2014TM0520 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
DY008SP | Luva de fibra Dyneema com revestimento de poliuretano | 2015TM0717 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
DY012BL | Luva de fibra Dyneema com revestimento | 2014TM0351 | D1 e E | Aquosos, alcoólicos, lácteos e secos com pH superior a 4,5 |
G16800 | Luva com revestimento de látex rugoso | 2015TM0341 | E | Para alimentos secos |
GB16800 | Luva com revestimento de látex rugoso | 2015TM0340 | E | Para alimentos secos |
NI00 - NI10 | Luva sem costuras, fibras sintéticas | 2015TM0067 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
NT30 | Luva de fibra Dyneema com revestimento de nitrilo | 2015TM0197 | B e D1 | Aquosos, ácidos, alcoólicos e lácteos |
NX00 – NX10 | NÃO SE ATUALIZA O CERTIFICADO PARA USO ALIMENTAR OK J.P. 21.03.2014 |