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Indústria cerâmica para a construção
A indústria cerâmica tem uma tradição milenar. A atividade industrial que explicamos nesta monografia centra-se no ramo da construção; falamos do fabrico de pavimentos, revestimentos cerâmicos e vidrados decorados.
A matéria-prima tem principalmente origem mineral. Nesta indústria, empregam-se argilas, feldspatos (como o potássio e o sódio), talcos, magnésia, calcita, dolomita, cromita, minerais de alumínio, silício, etc.
Preparação da matéria-prima
Luvas faseadas
Receção e preparação
As matérias-primas chegam à fábrica sob a forma de pó ou areia e são armazenadas em tulhas. São materiais abrasivos, para os quais são necessárias luvas com boa resistência à abrasão, além de deverem proporcionar boa destreza e conforto. Embora grande parte destes processos sejam mecanizados, cabe aos trabalhadores organizar e planear a receção dos materiais e a preparação das quantidades para o seu posterior tratamento e moagem.
Moagem: preparação de pastas
A moagem é o processo no qual o material é pulverizado para criar uma pasta homogénea, produzindo uma grande quantidade de pó nesta fase da produção. Produtos químicos e água são adicionados para criar a barbotina. Nesta fase, o operador deve proteger as mãos da humidade e do pó.
Atomização
A barbotina é exposta a altas temperaturas que secam e pulverizam o material para tratá-lo. Os grandes tanques de pulverização movimentam grandes quantidades de material e os processos são, na sua maioria, mecanizados. Nesta fase os trabalhadores têm contato com água e poeiras, já que a movimentação entre os tanques é mecanizada. É necessária alguma impermeabilidade e luvas que protejam da abrasão do pó.
Fabricação da peça
Luvas faseadas
Secagem
A parte prensada deve ser seca para remover a humidade. O principal risco para o trabalhador é o calor por contato moderado, pois há manipulação das peças ao passar da prensa para a secagem. Pode haver risco de corte quando as peças se partem. Os operadores são responsáveis por supervisionar o processo.
Decoração: Esmaltação, serigrafia, vitrificação
Depois da peça estar formada e seca, é hora de decorá-la. As técnicas de decoração são: a esmaltação, a serigrafia e a vitrificação. São utilizados produtos químicos para esse fim. Além disso, o processo de vitrificação forma uma camada cristalizada na superfície que é altamente afiada em caso de quebra. A proteção das mãos nesta fase inclui resistência a agentes químicos e manuseio de peças muito cortantes e com alto grau de aderência.
Cocção
O último fogo consiste em queimar a peça em altas temperaturas, momento em que ela adquire o aspeto vidrado e brilhante. O risco térmico é moderado, pois as peças saem do forno a temperaturas moderadas.
No entanto, quando ocorrem incidentes no processo de cocção, as luvas aluminizadas são necessárias para uma proteção térmica ideal, pois pode haver contato com a temperatura a que o forno se encontra.
Luvas faseadas
Cocção
Decoração, polimento e retificação
Depois de ir ao forno, a peça pode passar por uma nova fase de decoração, dependendo do resultado final desejado, na qual são aplicados novamente produtos químicos para decorar.
A peça em cerâmica pode ter arestas muito afiadas. As peças são manuseadas para serem polidas ou retificadas, para o que é necessário o uso de proteção resistente a cortes nesta fase.
Luvas faseadas
Decoração, Polimento e Retificação
Classificação, seleção e embalado
As peças são separadas e classificadas, para serem embaladas e preparadas para distribuição. O trabalho de armazém nesta indústria tem, além das manipulações típicas de um armazém, um alto risco de corte quando o produto parte. Deve-se levar em conta que a cerâmica é um produto muito frágil, portanto, a quebra é um risco comum.
Luvas faseadas
Classificação, Seleção e Embalado
Laboratórios
O laboratório de cerâmica realiza testes tanto no início do processo, controlando a matéria-prima, como durante os processos produtivos seguintes.
Luvas faseadas